SOS Planeta Terra: Amazônia desmatada


Eu ainda me lembro daquela noticia que saiu em 2004 nos jornais sobre o desmatamento na floresta amazônica, era espantoso a estimativa era que 26.130 km2 foram desmatados, o que representa um crescimento de 6,23% em relação ao consolidado anterior. É o segundo maior número desde que o monitoramento começou a ser feito, em 1988. Fica atrás apenas do período 1994-1995, quando foram devastados 29.059 km2. Entre os lideres da lista estavam o Mato Grosso com 12.586 Km² desmatados, o Pará com 6724 Km² e o Estado de Rondônia com 4141 Km² .Chamando o último aumento da área desflorestada da Amazônia de "indesejável", a ministra Marina Silva (Meio Ambiente) citou o crescimento econômico de 2004 como um dos fatores que ajudam a impulsionar o problema e disse que as medidas do Plano de Controle e Prevenção ao Desmatamento, adotado, ainda não começaram a ser percebidas integralmente.
Atualmente o governo apresentou uma outra estimativa do desmatamento, afirmando que o área foi de 13.100 km2 desmatados na Amazônia no período de agosto de 2005 a agosto de 2006. Os dados são do Projeto de Monitoramente do Desmatamento na Amazônia Legal (Prodes), desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Caso essa taxa se confirme, indicará uma desaceleração de 30% no avanço do desmatamento, em relação a 2004/2005, e seria a segunda menor taxa registrada desde a criação do Prodes, em 1988. Entretanto, o cálculo se deu com base em 34 imagens de satélite da região amazônica. No ano passado, o INPE também fez um estimativa como essa, mas utilizou 77 imagens. Isso significa que a amostragem atual é 44,7% menor que a utilizada para fazer a mesma projeção no ano passado. O governo afirma que os dados consolidados devem ser apresentados somente no final do ano, juntamente com os números de cada estado e dos principais municípios. Atribuiu o resultado ao Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento, lançado em 2004, à criação de 19 milhões de hectares de unidades de conservação, entre outras medidas. A tendência de queda foi recebida com entusiasmo por alguns representantes do movimento socioambiental e cientistas atuantes na Amazônia. Entretanto, salientou-se que a área desmatada ainda é muito grande e que a manutenção de queda só será garantida com o fomento a atividades sustentáveis.

Embora os casos da Floresta amazônica e da Mata Atlântica sejam os mais problemáticos, o desmatamento ocorre nos quatro cantos do país. Além da derrubada predatória para fins econômicos, outras formas de atuação do ser humano tem provocado o desmatamento. A derrubada de matas tem ocorrido também nas chamada frentes agrícolas. Para aumentar a quantidade de áreas para a agricultura, muitos fazendeiros derrubam quilômetros de árvores para o plantio. O crescimento das cidades também tem provocado a diminuição das áreas verdes. O crescimento populacional e o desenvolvimento das indústrias demandam áreas amplas nas cidades e arredores. Áreas enormes de matas são derrubadas para a construção de condomínios residenciais e pólos industriais. Rodovias também seguem neste sentido. Cruzando os quatro cantos do país, estes projetos rodoviários provocam a derrubada de grandes faixas de florestas.
Outro problema sério, que provoca a destruição do verde, são as queimadas e incêndios florestais. Muitos deles ocorrem por motivos econômicos. Proibidos de queimar matas protegidas por lei, muitos fazendeiros provocam estes incêndios para ampliar as áreas para a criação de gado ou para o cultivo. Também ocorrem incêndios por pura irresponsabilidade de motoristas. Bombeiros afirmam que muitos incêndios tem como causa inicial as pontas de cigarros jogadas nas beiradas das rodovias.
Embora todos estes problemas ambientais estejam ainda ocorrendo, verifica-se uma diminuição significativa em comparação ao passado. A consciência ambiental das pessoas está alertando para a necessidade de uma preservação ambiental. Governos de diversos países e ONGs de meio ambiente tem atuado no sentido de criar legislações mais rígidas e uma fiscalização mais atuante para combater o crime ecológico. As matas e florestas são de extrema importância para o equilíbrio ecológico do planeta Terra e para o bom funcionamento climático. Espera-se que, o homem tome consciência destes problemas e comece a perceber que antes do dinheiro está a vida de nosso planeta e o futuro das gerações futuras. Nossos filhos e netos têm o direito de viverem.

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