A Voracidade do Gavião-real

 ANIMAL WORLD

Vídeos mostram a impressionante voracidade do Gavião-real (Harpia harpyja) que é a mais pesada e uma das maiores aves de rapina do mundo, ela é rápida e possante em suas investidas sendo capaz de levar uma presa de grande porte como um carneiro.

Text in English:

Voracious Harpy Eagle
Videos shows impressive voracity of the Harpy Eagle (Harpia harpyja) that one of the biggest birds of robbery of the world is weighed and, it is fast in its onslaughts being capable to take a animal of great transport as a ram.
  • Áudio em Espanhol
  • Sem legenda


Papeis de Parede de Natureza

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Admirável a beleza das Cataratas do Niágara localizadas no Rio Niágara, no leste da Am. do Norte.


O deserto pode até ser um lugar insólito, mas também tem uma rara beleza.

Estrelas-do-mar em águas rasas do mar.

SOS Planeta Terra: A Extinção das Árvores

“Nossa dependência de plantas é tanto maior quanto mais se avança para o futuro arrasador. Identificar, classificar, preservar e estudar as árvores é indispensável e urgente, muito mais no presente do que no passado ante a ameaça constante de extinção.”
Esta frase escrita por Hermes Moreira em um dos livros de Harri Loenzi, um pesquisador da flora brasileira, reflete a necessidade de conhecer e preservar as árvores. Neste mês onde se comemora o dia da árvore, vejo o mundo que antes era habitado por muitas espécies e imensas variedades delas, hoje com áreas inóspitas e habitadas por construções e campos ocupados pelo homem. Esse avanço e progresso tecnológico ampliam cada vez mais os horizontes urbanos ante um aumento explosivo e o crescimento imperativo da produção agro-industrial, contribuem para rápida destruição dos recursos naturais e desequilíbrio da natureza, principalmente nas regiões tropicais onde ainda existem as maiores diversidades de árvores do planeta.
Neste contexto o Brasil possui a flora arbórea mais diversificada do mundo. A falta de direcionamento técnico e conscientização ecológica na exploração de nossos recursos florestais têm acarretado prejuízos irreparáveis. Espécies de grande valor estão em vias de se extinguirem, assim como os representantes da fauna que dependem dessas espécies, estão condenados.
Um grande exemplo de árvore ameaçada de extinção no Brasil, e a árvore que deu o próprio nome a nação, o Pau-brasil que é denominada cientificamente por Caesalpinia echinata Lam. Embora ela esteja ultimamente sendo muito empregadas em paisagismo urbano e replantadas em parques e áreas de preservação, ela ainda está da lista negra de espécie ameaçada de extinção do IBAMA. Desta forma, embora dificilmente o Pau Brasil seja encontrado em seu habitat natural, não podemos dizer que esta arvore esteja praticamente dizimada. Da mesma forma, a maior parte das árvores nativas ditas "em extinção" em algumas publicações, especialmente jornais e revistas, são facilmente encontráveis em matas remanescentes ou áreas de preservação, desde que em sua região característica.

A árvore Pau-brasil ( Caesalpinia echinata) sendo
utilizada na arborização de praças e jardins das cidades

Além do pau-brasil, existem outras árvores que se encontram em mesma situação, como o Mogno (Swietenia macrophylla), o Jacarandá da Bahia (Dalbergia nigra) e a Araucária (Araucaria augustifolia), esta última comumente encontrada em Santa Catarina. No Rio Grande do Sul, por risco de desaparecimento, estão proibidos os cortes do Pinheiro brasileiro (Araucária augustifolia), Sangue-de-dragão (Helois cayannensis), Canela-preta (Ocotea catharinensis), Imbuia (Ocotea poprosa) e a Canela-sassáfraz (Ocotea pretiosa), localizadas em áreas naturais da Mata Atlântica. O motivo da redução de exemplares é sempre o mesmo: utilização da madeira. Desta forma aqueles mais utilizáveis, com melhores características para alguma aplicação, são os mais procurados, portanto os mais difíceis de achar como árvore de grande porte. A madeira das árvores é amplamente usada para fazer papel, móveis, edifícios, lápis, tecido, filmes fotográfico e também serve de aditivo para comida, usado na fabricação de queijo, mistura para bolo e até sorvete. É a extração predatória das árvores para estes fins que causa a extinção das espécies. E, à medida que o homem derruba árvores e vai acabando com as florestas, os animais que ali vivem também vão desaparecendo um a um.

O uso de máquinas pesadas para a extração de madeiras na floresta,
o principal fator para a extinção das árvores


Outro fator preponderante é o avassalador crescimento da pecuária e monocultura, principalmente o cultivo da soja, milho e cana. Uma questão também que poucos questionam é que o que contribuem para extinção é o fato da flora nativa, há milhares de ano interagindo com o meio ambiente, passou por um rigoroso processo de seleção natural que gerou espécies geneticamente resistentes e adaptadas ao nosso ambiente, todavia foram introduzidas ao longo da história espécies de outros paises, denominadas de “espécies exóticas”, que não sofreram tal processo e, em hipótese alguma são substituto ideal para a vegetação nativa em todas funções que desempenha no ecossistema, com isso sendo uma ameaça as árvores nativas do Brasil.

Eucalipto uma "espécie exótica" amplamente cultivada no Brasil,
espécie que compete com as árvores nativas.

Mas qual a importância de se preservar e de se plantar mais árvores?

Uma árvore adulta pode absorver do solo até 250 litros de água por dia. Imagine como elas poderiam ajudar para não ocorrerem tantas enchentes, das quais matam e deixam muitas pessoas sem casas! Junto com toda essa água absorvida, muitos nutrientes de matérias orgânicas (como as fezes dos animais) são absorvidos pelas raízes e transformados através da fotossíntese, em alimento para a toda a planta. Por sua vez, folhas, frutos, madeira e raízes servirão de alimento para diversos seres vivos. Os animais por sua vez, irão defecar o que comeram, e as folhas e frutos que não serviram de alimento caem no solo.
Folhas, frutos e fezes de volta ao solo, e todo o ciclo recomeça.
As camadas de folhas que se formam a baixo das árvores servem de berço para as sementes, e para proteger o solo dos pingos da chuva. Cada pingo de chuva que cai diretamente no solo, causa erosão.
A copa das árvores também protege o solo da chuva direta, sem contar que suas raízes seguram firmemente o solo. As raízes de árvores que estão nas beira de rios, aparecem as vezes dentro do rio, parecendo cílios. Essas raízes além evitarem a erosão, servem de casa para muitos animais. Por causa destes cílios, a mata próxima aos rios é conhecida pelo nome de Mata Ciliar.

As árvores protegem o solo da erosão.

Uma árvore pode transpirar por suas folhas, até 60 litros de água por dia. Este vapor se mistura com as partículas de poluição do ar, e quando se acumulam em nuvens, caem em forma de chuva. Portanto, as árvores ajudam também na retirada de poluentes do ar! Além do mais, este vapor ajuda a equilibrar o clima da região. Isso é facilmente percebido em parques e floretas que tem seu clima mais fresco.
Outro ponto que podemos notar até mesmo em parques no meio de grandes cidades, é o silêncio! As árvores formam uma parede que impede a propagação dos ruídos. Cercas vivas estão sendo muito utilizadas hoje em dia para criarem ambientes mais silenciosos e aconchegantes (além de bonitos).

O que pode ser feito para mitigar o problema da extinção das árvores?
Como a metade das árvores que são cortadas no planeta são destinadas à fabricação de papel, usar menos papel é uma ótima maneira de ajudar a salvar as florestas. Adote estas ações:
Escreva nos dois lados de cada folha de papel e tente usar papel de rascunho ou metades de folha quando possível. Recicle todo papel quando você terminar de usá-lo;
• Coloque um guardanapo de tecido em sua mochila, bolsa ou lancheira e use-o ao invés de guardanapos de papel;
• Em casa use sempre guardanapos, lenços e panos de pratos de tecido ao invés de papel;
• Quando comprar papel em uma loja, tente comprar papel reciclado com 100% pós-consumo. Ou seja, depois dele ter sido usado por alguém. O que significa que ele foi feito com papel que já foi usado e colocado numa cesta de lixo para ser reciclado. Melhor ainda, compre 100% papel "tree-free" (isento de árvores), isso significa que nenhuma árvore precisou ser derrubada para esse papel;
• Peça aos seus pais para não comprarem nenhuma madeira que venha de árvores em perigo de extinção;
. Respeite as leis ambientais;
• Cada cidadão tem o dever de proteger o verde em seu bairro. Por isso, fique de olho: nenhuma árvore, da área pública ou privada, pode ser abatida sem autorização da prefeitura. Esta autorização só é concedida se a árvore estiver doente ou for um obstáculo à abertura de avenidas e ruas. Os moradores têm o direito de se oporem à derrubada desde que justifiquem os seus motivos;
• As árvores localizadas às margens de rios, córregos, nascentes, represas, topos de morros, montanhas, serras e áreas em declive são de preservação permanente. Ajude a preservá-las;
• Você pode reivindicar mais áreas verdes no seu bairro, este é um direito seu;
• Também é permitido plantar árvores defronte de sua casa e nos canteiros de avenidas e ruas;
• Aumente seu conhecimento: fale com pessoas que entendam de jardinagem e saiba como cuidar das plantas;
• Divulgue informações sobre preservação do verde no jornal da escola, no mural, em impressos e também no jornal do seu bairro.


Ilustração mostra a importância da reciclagem de papel.

Em homengem ao dia da Árvore que tal ler o poema "Velhas Árvores",
de Olavo Bilac?

Olha estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores novas, mais amigas:
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...
O homem, a fera, e o inseto, à sombra delas
Vivem, livres de fomes e fadigas;
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.

Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo! envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem:

Na glória da alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!
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Fontes de Pesquisa:
LORENZI, HARRI - Árvores Brasileiras vol.1,2002
CARVALHO, P. E. - Espécies Florestais Brasileiras, 1994
http://www.arvoresbrasil.com.br
http://educaterra.terra.com.br/almanaque

A População de formigas

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  As formigas, em especial as saúvas têm despertado interesse cientifico nos últimos anos. Sabe-se, antes de mais, nada, que elas tiram sua força da quantidade: estima-se que as formigas de uma maneira geral sejam 10 quatriliões em todo mundo (só não vive nos pólos). Edward Wilson um geneticista americano da Universidade de Harvard acrescenta que elas são mais numerosas que o conjunto dos vertebrados terrestres, isto é, todos os mamíferos, aves, répteis e anfíbios juntos. Assim, embora cada uma pese 1milionésimo do peso do homem, a massa viva de todos os formigueiros alcança 1 milhão de toneladas – a humanidade é apenas 300 vezes mais pesada. Abelhas e vespas, embora sejam relativamente menos abundantes, ampliam de maneira considerável a população de himenópteros (a ordem que pertence também as formigas).

Mas o que tornou esses animais tão numerosos? A resposta, dizem os entomologistas ( especialistas em insetos), está numa espécie de inteligência que não funciona no cérebro, mas em todo o organismo desses seres. Acima de tudo, sua sagacidade transparece na vida em sociedade: entre milhões de espécies classificadas na categoria dos insetos, apenas eles e os cupins desenvolveram esse método de dividir tarefas e multiplicar a eficiência do trabalho. Em suas comunidades, as fêmeas operárias (estéreis) e os machos servem apenas para inseminar a rainha, única fêmea fértil.

Formigas saúvas trabalhadoras incansáveis: em todo o planeta,
elas carregam folhas para manter vivos os formigueiros, numa
divisão de tarefas de fazer inveja a qualquer um.

Chamam-se “eussociais” os seres que praticam tal forma de matriarcado, que foi decisiva no processo evolutivo: só 5% de todas as espécies de abelhas, por exemplo, têm comportamento social, mas elas superam largamente em numero as 95% restantes. Chega-se a dizer que colméias e formigueiros não são simples ninhos – são um ser vivo em si mesmo. As colméias abrigam em média 50 mil moradores, mas os sauveiros podem reunir mais de 5 milhões de habitantes. Em cada um deles, túneis estreitos interligam dezenas de “panelas” – os locais onde as saúvas vivem. São ocos subterrâneos geralmente com meio metro de altura, usados para diversas funções: de lixeiras comunitárias e cemitérios até berçários onde a rainha deposita ovos. No final, a construção equivale a um prédio de três andares enterrado a 10 metros de profundidade. A maior panela é a de cultivo, na qual as folhas que chegam do exterior são dispostas com cuidado e adubadas com hormônio fertilizante, excretado pela rainha, de nome ácido indolil-acético.
Castas de um sauveiro
Uma casta inteira de saúvas, as chamadas jardineiras, com 2 milímetros de comprimento, nuca sai do formigueiro. Elas existem para cuidar do fungo, o que inclui cortar ervas daninhas. As cortadeiras, que trazem as folhas, têm 5 milímetros e labutam no mundo externo sob a proteção dos soldados, com 1,5 centímetro.

Um sauveiro leva mais de 100 dias para nascer, mas seu fim ocorre com o fim do estoque de ovos e a morte da rainha, geralmente aos 15 anos de idade. Nesse período, o sauveiro corta nada menos que 8 toneladas de folhas por ano – o suficiente para alimentar três boi.

Ninho de saúva
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Fonte: Revista bichos,ed. especial da Super Interessante

Sustentabilidade & Energia: Fibra de bambu

Quando se fala em procurar formas e fontes que não agrida o meio ambiente, o bambu é uma das fontes mais renováveis para confeccionar tecidos e outros diversos produtos.

No mundo têxtil a fibra de bambu poderá ser algo revolucionário, além de resultar em roupas leves, macias e absorventes, a fibra produzida a partir desta gramínea é ecologicamente correta: uma dádiva para os estilistas. Na opinião de muitos, eles eram destinados principalmente aos ursos pandas que com eles se alimentam e se deliciam há séculos. Contudo, eis que os rebentos de bambu passaram a despertar também o apetite dos fabricantes de tecidos europeus. Da camiseta até as meias curtas, passando pela fralda-calção reciclável, a fibra que se extrai deles vem se imiscuindo de maneira discreta, porém irreversível no nosso cotidiano.

Uma matéria vegetal assim como o algodão ou o linho, o bambu tem em seu favor alguns trunfos suplementares. Esta gramínea arbórea é prolífica (ela pode crescer até 1 metro por dia). A sua fibra, extraída de uma pasta celulósica, se caracteriza pela sua característica homogênea e pesada (ela não amassa) e seu aspecto suave e reluzente, parecidos com os da seda. Sobretudo, ela possui virtudes respiratórias, anti-bacterianas; além disso, ela protege dos raios indesejáveis do sol e não pode ser amassada.

Peças de roupas feitas com fibra de bambu

Outra novidade é que engenheiros do Instituto de Tecnologia Industrial Aichi, trabalhando em conjunto com a empresa Mitsubishi Motors, ambos no Japão, desenvolveram um novo material para utilização no interior de automóveis, que já foi batizado de "plástico verde".O novo material utiliza uma resina à base de plantas, o sucinato de polibutileno (PBS), combinado com fibras de bambu. Ele será utilizado para a construção do interior de um carro-conceito a ser lançado pela Mitsubishi.A idéia por trás da pesquisa é a substituição de resinas à base de petróleo e madeiras nobres por materiais renováveis, feitos à base de plantas de rápido crescimento.

Fibra de bambu e resina vegetal

O PBS, o principal componente do novo material, é uma resina de origem vegetal, composta principalmente de ácido sucínico e 1,4-butanediol. O ácido sucínico pode ser produzido a partir da fermentação do açúcar extraído da cana-de-açúcar ou do milho. A adição das fibras de bambu aumenta a rigidez do material.
Segundo cálculos dos cientistas, o novo material representa uma redução de 50% na emissão de CO2 em comparação com a fabricação do interior de automóveis à base de polipropileno, o polímero à base de petróleo mais utilizado. Em comparação com as madeiras tradicionais, a emissão de compostos orgânicos voláteis é reduzida em 85%.
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Fonte: http://fashionbubbles.wordpress.com/2006/07/13/bambu-promove-uma-autentica-revolucao-no-mundo-textil/
www.inovacaotecnologica.com.br

Turismo na Amazônia: Igarapés do Pará

O termo vem dos vocábulos indígenas "igara" (que é a embarcação escavada num único tronco de árvore) e "apé ou pé"(que significa caminho).
Os "caminhos de canoa" ou os igarapés são abundantes em todo o Pará. Na região metropolitana de Belém, o destaque fica para os igarapés da cidade Barcarena.
São muito visitados por turistas locais e regionais, principalmente na alta estação. São eles: Cabresto (nos limites entre os municípios de Abaetetuba e Moju), Matamatá, Tapera, Mandisqueira, Gaiola, Aníbal, Boca Funda, Capoeira, Assaçu, Abacate, Assu, Arumadeus e Berimeri.

Igarapé Cumanandeua em Inhangapi (PA).

Em Santarém há o Igarapé-Açu, distante 15 minutos de barco da cidade. É um pequeno canal do rio Amazonas, onde pode-se observar, facilmente, a fauna aquática e os pássaros da região.
Na cidade de Soure encontramos o igarapé do Jubim e sua rica fauna e flora. Chama a atenção a grande quantidade de caranguejos, pássaros e macacos. Na vizinha Salvaterra, o visitante tem o igarapé do Deus Ajuda, localizado a 25 quilômetros do centro da cidade. Ali pode se particar da pesca do tucunaré.
Em Óbidos, há o igarapé Curuçambá e o igarapé Grande. O primeiro possui uma pequena infra-estrutura de apoio e o acesso, via rodoviária, é fácil. Antes de chegar ao igarapé Grande, o visitante tem a oportunidade de navegar pelo rio Amazonas e observar as comunidades ribeirinhas que ponteiam o trajeto, exclusivamente fluvial.

Biografias de Cientistas: Emílio Augusto Goeldi


Naturalista suíço nascido em Ennetbuhl, distrito de Toggenburg Superior na Cantão de St. Gall na Suiça, cujos estudos a fauna brasileira atraíram a atenção de todo o mundo. Descendente de família da antiga nobreza germânica, era filho único de Johannes Göldi e de Margaretha Kunt, exerceu desde muito cedo a função de professor assistente na cidade de Neuveville. Formou-se em zoologia no país natal, onde defendeu tese sobre osteologia e anatomia dos peixes. Desejando adquirir mais conhecimentos e ao mesmo tempo aprender o italiano, radicou-se em Nápoles (1880), freqüentando a Universidade e o Instituto Dorhn de Pesquisas Marinhas. Foi concluir seus estudos na Universidade de Jena e Leipizig, Alemanha (1882) onde teve oportunidade de servir como assistente o célebre zoólogo e evolucionista Ernst Haeckel. Defendeu o seu doutorado (1883) e continuou em Jena trabalhando e estudando a fauna da América do Sul. No ano seguinte (1884) recebeu um convite do Imperador Pedro II, e veio ao Brasil movido pelo seu interesse científico, para ocupar o cargo de subdiretor da seção de zoologia do Museu Nacional do Rio de Janeiro (1885-1890). Casou-se (1889) com Adelina Meyer, no Rio de Janeiro, com quem teve sete filhos. Depois (1890-1894) morou na Colônia Alpina da Serra dos Órgãos, em Teresópolis, Estado do Rio de Janeiro, onde concluiu as obras Os mamíferos do Brasil (1893) e As aves do Brasil (1894). Foi contratado (1891) para reorganizar o Museu Paraense, em Belém do Pará, e novamente de mudança (1894), passou a dirigir o Museu Paraense (1895). O museu passou por uma reforma total, onde foram criadas diversas seções científicas, sendo este patrimônio considerado um dos maiores parques zoobotânicos do mundo. Escreveu nesse período numerosos trabalhos de zoologia sistemática, biologia e zoogeografia, que condensavam seus estudos sobre a fauna da região amazônica. Contratou especialistas estrangeiros como Jacques Hüber, Emilie Snethlage e Adolpho Duke, que deram projeção científica internacional ao museu, que hoje chama-se Museu Paraense Emílio Goeldi. Aposentado voltou para a Suíça (1907) e faleceu em Berna. Hoje, em sua homenagem o Museu Paraense é denominado Museu Paraense Emilio Goeldi. Era pai do artista brasileiro nascido na cidade do Rio de Janeiro, antigo Distrito Federal, Osvaldo Goeldi. e dos seus sete filhos somente dois se casaram, porém somente Edgar Goeldi, seu filho mais novo e único suíço é que lhe deu descendência.